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A Educação e a Ação Exercida pelas Gerações Mais Velhas

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Imagine-se num mundo privado da transferência da experiência e sabedoria das gerações séniores às jovens. Este cenário seria inimaginável, dado que a1 visão de Educação de Émile Durkheim destaca a ação das gerações adultas sobre as não preparadas2. A transmissão de valores, conhecimentos e tradições entre gerações é essencial.

Gerações, Velhas

Principais Ideias-Chave

  • A educação é um fenômeno social inerente à condição humana, sendo definida pela ação das gerações adultas sobre as mais jovens.
  • Émile Durkheim destaca o caráter coercitivo e de formação social da educação, com o objetivo de desenvolver estados físicos, intelectuais e morais necessários à vida em sociedade.
  • A educação tem desempenhado tanto um papel de reprodução social quanto de transformação, dependendo de diversos fatores históricos, políticos e econômicos.
  • As gerações mais velhas exercem uma influência fundamental na transmissão de valores, conhecimentos e tradições às gerações mais jovens, moldando a sociedade.
  • Compreender as dinâmicas intergeracionais no âmbito da educação é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos.

Introdução: O Papel Educativo das Gerações Adultas

Na sociedade, os mais velhos, como idosos, terceira idade, e aposentados, possuem um papel chave na educação das gerações mais novas. Eles transmitem valores, conhecimentos e tradições. Esta ação é crucial para a coesão e continuidade sociocultural, articulada por Émile Durkheim23.

A Definição de Educação por Émile Durkheim

Émile Durkheim concebia a educação como algo mais amplo do que o ato de ensinar. Para ele, educar significava realizar uma “ação exercida pelas gerações adultas sobre aquelas que ainda não estão maduras para a vida social”3.

Este sociólogo entendia a transmissão de conhecimento, valores e moral como essencial. Tais elementos são fundamentais para a adaptação dos indivíduos à sociedade. Nesse sentido, a educação se mostrava vital para a coesão e continuidade social, cumprindo um papel de destaque nas interações entre as gerações3.

A Transmissão Intergeracional de Valores e Conhecimentos

O ato de passar saberes e lembranças entre gerações é crucial. Isso ajuda a manter viva a cultura e reforça a ligação social3. Por meio do diálogo abre-se espaço para valorizar a sabedoria dos mais velhos e as ricas experiências das gerações adultas3.

Desse modo, o processo educativo intergeracional auxilia na perpetuação das tradições. Também contribui para a preservação das memórias coletivas3.

O ensino proveniente das gerações antigas é mais do que um repasse de técnicas e conhecimentos. Este tipo de educação também engloba valores, comportamentos e uma vista para o mundo. Serve para preparar os jovens para a vida na sociedade enquanto mantêm a herança cultural234.

A Educação Como Fenômeno Social

A educação destaca-se não apenas por si só, mas como parte integrante dos fenômenos sociais contemporâneos5. Émile Durkheim, um célebre sociólogo, argumentou que os sistemas educacionais se desenvolvem influenciados por múltiplos fatores. Isso inclui a religião, a política, o estado da ciência e a situação industrial5.

Logo, para compreender a educação, torna-se essencial analisar sua relação com o contexto cultural, social e histórico.

A Influência de Fatores Sociais na Educação

A preponderante transmissão de valores e saberes entre gerações por intermédio da educação é crucial para a socialização e a coesão social5. Esse olhar dá destaque ao poder socializador e educacional nas dinâmicas intergeracionais, evidenciando a educação como um pilar fundamental para a estrutura da sociedade5.

A Socialização e a Formação de Indivíduos

O papel da educação na socialização e no delineamento da personalidade dos indivíduos é de extrema importância5. Ao transmitir valores, crenças e habilidades, ela fomenta a integração social e solidifica uma identidade coletiva. Assim, o processo de socialização desempenha um papel essencial tanto no desenvolvimento pessoal quanto na coesão da sociedade.

Experiência de vida, sabedoria acumulada e tradições das gerações mais velhas são inestimáveis na educação dos mais jovens5. A troca intergeracional de conhecimentos e valores é essencial para o enriquecimento e integração destes indivíduos na sociedade.

“A educação não pode ser compreendida de maneira isolada, mas sim em sua relação com os diversos fenômenos sociais.”5

Fatores Sociais que Influenciam a Educação Impacto na Educação
Religião Moldagem de valores e crenças transmitidos pelo sistema educacional
Organização Política Definição de políticas e diretrizes educacionais
Desenvolvimento da Ciência Atualização de conteúdos e metodologias de ensino
Estado da Indústria Preparação de mão de obra para o mercado de trabalho

5

Transformações no Mundo do Trabalho

As relações intergeracionais no contexto laboral despertam crescente interesse, evidenciando os dinamismos que permeiam o mundo profissional6. Os veteranos tendem a priorizar a estabilização na carreira e o capital de experiência, enquanto os mais jovens perseguem flexibilidade e crescimento acelerado6. Assim, a coexistência desses ideais divergentes apresenta desafios palpáveis, com mais da metade dos colaboradores manifestando obstáculos na comunicação e cooperação intergeracional6.

O Trabalho Infantil e a Percepção Intergeracional

No que concerne ao emprego precoce, emerge um cenário complexo, com as diferentes gerações apresentando percepções conflitantes quanto à sua validade6. Esta situação, paradoxalmente observada entre os mais velhos e os jovens, é impregnada pela tradição social e pelo papel historicamente conferido ao trabalho infantil no processo de socialização6.

Ademais, a dinâmica geracional no emprego se vê atravessada por toda uma gama de desafios, destacando-se a interação com a denominada Geração Z como uma área de problema recorrente6. Relatos indicam que cerca de dois terços dos respondentes enfrentam entraves para se conectar com esse segmento específico, evidenciando um dissídio geracional acentuado7. A par disto, a Geração Z é caracterizada por uma suscetibilidade elevada a transtornos psicológicos, o que se traduz em desafios adicionais para a gestão de equipes e o fomento à produtividade6.

Por conseguinte, a ênfase em programas de bem-estar mental e na nutrição de habilidades de liderança surge como imperativo no trato com a pluralidade etária no ambiente corporativo6. Apesar do reconhecimento generalizado sobre a relevância do cuidado com a saúde mental, percebe-se um déficit considerável no investimento diretamente aplicado a este propósito, mesmo em meio ao crescente percentual de empresas que reconhecem sua importância7.

No espectro de reter os talentos, a problemática se torna ainda mais acentuada entre os trabalhadores mais jovens, dos quais mais da metade reporta dificuldades na interação com a Geração Z7. Assim, a implementação de estratégias acertadas que promovam tanto o diálogo quanto a mentoria intergeracional se apresenta como essencial para o fomento de uma cultura sólida de saúde psicológica no ambiente de trabalho7.

Geração Ano de Nascimento Principais Características
Geração Z 1996 – 2010 Mais propensa a transtornos de ansiedade e insegurança; Gera mais desafios no ambiente de trabalho
Millennials (Geração Y) 1981 – 1995 Segunda geração mais aceita no mercado de trabalho
Geração X 1944 – 1959 Prioriza a estabilidade e relações de trabalho duradouras
Baby Boomers 1945 – 1964 Cria obstáculos para 11,4% do mercado

A gestão da diversidade geracional demanda, pois, uma abordagem estratégica, com destaque para o desenvolvimento de lideranças capazes de promover a sinergia entre os distintos estratos etários7. Iniciativas como a mentoria reversa e práticas dinâmicas se configuram como fatores-chave na construção de uma cultura empresarial que favoreça o entendimento mútuo e a cooperação intergeracional768.

Rupturas Geracionais no Ambiente de Trabalho

As diferenças entre as gerações de trabalhadores no ambiente corporativo têm se tornado um desafio cada vez mais presente nas organizações. Estudos sugerem que conflitos entre essas gerações diminuem a produtividade, consumindo até 12% do tempo de trabalho na gestão destes9. Portanto, é essencial compreender as características de cada grupo etário para fomentar uma convivência pacífica e a união entre equipes.

Os Baby Boomers, nascidos entre 1945 e 1960, priorizam estabilidade e lealdade, o que reflecte em longos períodos em um mesmo cargo9. Contrariamente, a Geração X, que abrange de 1961 a 1980, exibe certa atitude empreendedora e se preocupa mais com o reconhecimento profissional. Esses profissionais experienciaram as evoluções tecnológicas no decorrer de suas carreiras10. A Geração Y ou Millennials, composta por indivíduos nascidos entre 1981 e 2000, se destaca por sua forte conexão tecnológica. Eles buscam satisfação no trabalho, almejam sucesso e buscam incessantemente pelo conhecimento9. Por fim, a Geração Z, que surgiu a partir dos anos 2000, caracteriza-se por sua alta adaptação à tecnologia. Eles preferem interações mais superficiais e demonstram abertura a diversas culturas10.

Para endereçar os litígios geracionais, é de suma importância que os gestores apostem em comunicação efetiva. Encorajar o diálogo e alavancar os atributos distintos de cada geração é essencial9. Abolir estereótipos, designar tarefas de modo estratégico, e promover a colaboração e compartilhamento de conhecimento também são práticas cruciais para uma transição tranquila entre gerações10.

Geração Ano de Nascimento Características
Baby Boomers 1945 – 1960 Valorizam a estabilidade, lealdade e compromisso. Preferem a qualidade e a estabilidade na carreira.
Geração X 1961 – 1980 Valorizam o trabalho, a estabilidade financeira, a independência e a ruptura com valores anteriores.
Geração Y (Millennials) 1981 – 2000 Conectados à tecnologia desde cedo, aprendem e incorporam novas tecnologias com facilidade. Buscam sucesso e conhecimento.
Geração Z A partir de 2001 Altamente adaptáveis à tecnologia, preferem relacionamentos superficiais, são práticos e buscam satisfação financeira.

Logo, é crucial compreender as particularidades de cada geração para otimizar a convivência e explorar os pontos fortes de todas, incrementando a sinergia entre equipes. Esta abordagem promove a adaptação às mudanças do mercado de trabalho11.

Gerações no Ambiente de Trabalho

“Consolidar a experiência dos mais velhos, como os Baby Boomers, com as habilidades sociais dos Millennials e da Geração Z, conduz ao sucesso em escolhas estratégicas.”11

Assim, a administração eficaz das mudanças geracionais habilita as empresas a aproveitar as virtudes de cada faixa etária, dissipando clichês e integrando diversidades11910.

A Expansão do Sistema Educacional

A expansão do sistema educacional brasileiro, sobretudo no acesso ao ensino superior, configura um cenário notável nas últimas décadas12. Contudo, esse desenvolvimento revela disparidades significativas entre gerações na sociedade13.

O Acesso ao Ensino Superior Entre Gerações

O exame do acesso ao ensino superior destaca persistência de desigualdades educacionais no Brasil12. Embora a escolarização média da população tenha avançado, as disparidades no alcançe do ensino superior persistem. Indivíduos de classes favorecidas ainda acumulam mais anos de estudo12.

As diferenças entre gerações são evidentes. Os “baby boomers” mostram taxas de acesso ao ensino superior superiores aos grupos mais recentes como a Geração X e os Millennials13.

Investimentos Educativos e Distinção Social

Os investimentos em educação por parte de famílias privilegiadas servem de estratégia de distinção social12. O acesso ao ensino superior é utilizado para preservar e propagar seu status dominante12.

Ao longo do tempo, várias gerações têm seguido essa mesma estratégia. Através dos investimentos educativos, ampliam o acesso a cargos de prestígio, consolidando, assim, sua diferenciação social12. Mostrando que a mera expansão do sistema educacional não é capaz de reduzir as desigualdades educacionais sozinha12.

“A expansão educacional tende a diminuir as desigualdades de alcance educacional, aumentando a oferta educacional, as taxas de matrícula e a escolarização média dos pais, favorecendo condições familiares propícias à escolarização.”12

Apesar da ampliação do acesso ao ensino superior pela expansão educacional, os investimentos de famílias privilegiadas mantêm a diferenciação social. Isso aponta para a complexidade das questões de desigualdade educacional no cenário brasileiro121314.

O Aumento da Longevidade Populacional

O mundo testemunha um fenômeno único: o extensivo aumento da longevidade da população15. Hoje, a cada segundo, 2 indivíduos chegam aos 60 anos, resultando em quase 58 milhões de sexagenários anualmente15. Já é calculado que, globalmente, uma em cada 9 pessoas ultrap

Relações Familiares e Envelhecimento

À medida que o número de idosos cresce no Brasil, a importância das conexões familiares e intergeracionais se acentua16. Essas ligações impactam na autonomia, felicidade, e bem-estar físico e mental dos idosos, enaltecendo um envelhecimento pleno16. A solidão é um flagelo comum, especialmente entre os que residem solitariamente ou em instituições de longa permanência16. Dessa forma, é vital fortificar os laços familiares e sociais para prevenir abusos e violências direcionadas à população idosa16.

Gerações, Velhas, Idosos, Terceira Idade, Envelhecimento

O crescimento da população idosa no país está alterando a dinâmica familiar17. Em 2000, o censo destacou 14,5 milhões de idosos, correspondendo a 8,6% da população, prevendo-se 30,9 milhões com 60 anos ou mais em 202017. Mulheres idosas representavam 55% do grupo em 2000, refletindo a sobremortalidade masculina17.

A viabilidade de famílias menores, mas com mais idosos, reflexo do convívio multi-geracional, cresce17.

Idosos tornam-se centrais nas dinâmicas familiares e comunitárias18. A presença de bisavós e trisavós é cada vez mais notória18. O envelhecimento populacional gera um grupo idoso significativo, muitas vezes inseridos em arranjos intergeracionais variados18.

Ao definirem-se como idosos, adultos entre 55 e 70 anos assumem novos papéis nas relações sociais e familiares18.

Estas mudanças demandam atenção. Por um lado, aspectos negativos como a desestruturação familiar podem favorecer abusos contra a pessoa idosa16. Por outro, fortalecer a rede de apoio do idoso tem impacto positivo em sua saúde emocional e social16.

Investir em ações psicoeducativas e gerontológicas é crucial. Estas estratégias promovem o respeito e reconhecimento da história e importância de cada idoso, estimulando valores éticos e equidade16.

Gerações de idosos

Na terceira idade, o apoio da família, amigos e comunidade é inestimável16. Esta rede de suporte contribui para a vitalidade social e emocional do idoso, sustentando sua felicidade na velhice16.

A Dimensão Educativa das Relações Intergeracionais

As relações entre as distintas gerações mostram-se essenciais do ponto de vista educativo. Nessa dinâmica, as gerações mais velhas ofertam seus saberes, experiências e tradições às gerações mais jovens, fomentando uma valiosa troca19. Este intercâmbio, por sua vez, aprimora o processo de aprendizado. Além disso, fortalece os vínculos entre os grupos, independente da faixa etária.

Para a completa transmissão do saber intergeracional, o diálogo e a escuta se tornam cruciais. Tais atos facilitam o intercâmbio de conhecimentos e vivências, promovendo uma educação mais rica e abrangente entre as gerações20. Ao mesmo tempo, esse contato fortifica os laços sociais, contribuindo para a criação de um tecido social mais consciente e preparado para os desafios coletivos.

A Transmissão de Saberes e Experiências

Na iniciativa “Aprendendo sobre a velhice”, 26 crianças, incluindo 12 meninas e 14 meninos de seis a sete anos, estiveram presentes. Três idosos, entre 65 e 70 anos, também participaram ativamente19. O projeto contou com atividades variadas, tais como oficinas de dança, trabalhos manuais, roda de samba e leitura de contos. Discussões also em smaller groups sobre variados temas ocorreram, abordando a intergeracionalidade na educação19.

A autonomia preservada e a busca pela boa qualidade de vida dos idosos ativos também foram realçadas. Tais fatores moldam a percepção das crianças sobre a velhice19. O contexto do envelhecimento populacional foi introduzido, frisando seu impacto global e suas implicações. Esse fenômeno em escala mundial obriga a uma revisão nas abordagens à velhice, dada sua crescente relevância21.

A Importância da Escuta e do Diálogo Entre Gerações

Em vários contextos familiares, as relações avós e netos se caracterizam por apoio mútuo ou dependência. O cuidado envolvido nessas relações inclui aspectos como atenção, comprometimento e suporte. Tal dinâmica reflete zelo e atenção por parte dos envolvidos20. O suporte e cuidado com os idosos são influenciados pelas interações intergeracionais prévias. Relações positivas entre as gerações favorecem o cuidado de maneira significativa20.

Estabelecer elos fortes entre as gerações é determinante no contexto do cuidado familiar. Esses laços emocionais promovem interações ricas, baseadas em respeito e valorização. Estudos sugerem que, ao longo do tempo, as diferenças entre pessoas de idades distintas diminuem. A exploração de habilidades sociais, notadamente as adquiridas na esfera acadêmica, emerge como um fator notável no desempenho de indivíduos mais velhos21.

Estudo sobre projeto intergeracional,Revisão sistemática sobre cuidados de netos aos,Pesquisa sobre percepção de estudantes mais jovens e mais192021.

Reflexões Sobre a Educação Intergeracional

A educação transcende sua natureza meramente de instrução. Engloba a transferência formal de conhecimento, bem como a passagem intergeracional de valores e tradições centrais. Junto a isso, a sabedoria acumulada ao longo da existência desempenha um papel vital22. Torna-se evidente, portanto, a importância de uma análise geracional para abarcar a complexidade dos processos educativos.

O aumento da expectativa de vida é discernível na sociedade do Brasil contemporâneo22. Na década de 1980, apenas 6,1% da população contava como idosa. Todavia, hoje esse índice atinge 13%, sinalizando uma mudança significativa22. Projeções indicam que, em 2043, um quarto da população terá 60 anos ou mais22. Esta mudança demográfica desafia e requer políticas específicas para atender a essa parcela da sociedade.

A Educação Intergeracional desponta como um meio valioso de fomentar a interação entre diferentes idades. Ela ajuda a dissipar o preconceito e os estigmas associados aos mais velhos22. Estereótipos alimentados pela aposentadoria e a concepção de “inutilidade produtiva” são alvos dessa abordagem. Estes conceitos, então, necessitam ser superados através de iniciativas desse tipo.

“A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social.” – Émile Durkheim

O compartilhamento entre gerações, mediante diálogos e experiências, beneficia tanto os jovens quanto os mais velhos23. A educação intergeracional se mostra especialmente relevante diante dos desafios trazidos pela pandemia de COVID-19. Essa crise afeta mais diretamente os idosos, tornando essas abordagens ainda mais cruciais22.

Assim, é fundamental ponderar sobre a educação intergeracional para compreender a educação de forma mais ampla. Valorizar as experiências, saberes e tradições dos mais velhos é essencial22. A partir do intercâmbio de conhecimentos entre diferentes idades é que podemos aspirar por uma sociedade mais justa e inclusiva222324.

Desafios e Perspectivas para a Educação Intergeracional

Com a população brasileira tendendo ao envelhecimento, a importância da educação intergeracional assume proporções significativas. Hoje, com mais de 34 milhões de idosos no país, esse tema se torna crucial. A expectativa de vida, que já ultrapassa 75 anos, reforça ainda mais a necessidade dessa discussão25.

A educação intergeracional é uma ferramenta poderosa. Ela permite que gerações diferentes se conectem, trocando não apenas conhecimentos, mas também habilidades e recursos25.

O Papel das Políticas Públicas e Programas Educativos

Os cenários educativos e políticos são centrais na valorização da educação intergeracional. É imperativo que tais esforços eliminem a discriminação etária. Incentivando o diálogo e aprendizado entre distintas gerações26.

Destaca-se o Curso de Formação Piloto de Educadores do Centro Intergeracional Sarah Gomes, de 2021. Sob a orientação da Dra. Neila Osório, com 60 horas de duração, o curso visou preparar profissionais para a condução de programas educativos intergeracionais. Assim, promovendo um envelhecimento ativo e digno26.

A educação intergeracional atua na aproximação de gerações. Permitindo a partilha de experiências, conhecimentos e valores entre crianças e idosos26. Dessa forma, ela fortalece laços afetivos e promove a solidariedade. Tornando a sociedade mais justa e unida26.

Desenvolver políticas e programas que valorizem a educação intergeracional é o desafio atual. Essas ações possibilitam a rica troca de saberes e experiências entre diferentes idades. Assim, contribuem para um aprendizado mais enriquecedor, reforçam os laços na sociedade. E propiciam uma educação verdadeiramente inclusiva e transformadora252726.

Conclusão

O dossiê “De uma geração a outra: a dimensão educativa dos processos de transmissão intergeracional” explora extensivamente o papel das gerações precedentes na educação. Destaca a importância dessas gerações na passagem de valores, conhecimentos, e tradições28. Tal visão enriquece nossa percepção sobre a relação entre educação e renovação geracional.

Essa nova abordagem valoriza os elos entre educação e o legado das gerações passadas. Destacando uma série de dinâmicas sociais, que vão desde mudanças no mundo do trabalho até o prolongamento da longevidade populacional2829.

Integrar essa perspectiva intergeracional em políticas públicas é um desafio que se apresenta. Busca-se, assim, uma educação mais abrangente, voltada a todas as faixas etárias2930. Ao reconhecer o valor da experiência de vida e sabedoria acumulada dos mais velhos, almeja-se estreitar laços entre as gerações. Tal ação visa, ainda, combater o preconceito etário e encorajar a transmissão de memórias e tradições30.

Deste modo, a educação intergeracional assume um papel essencial na promoção da solidariedade e coesão social. Ela se mostra crucial na preparação das gerações mais jovens, capacitando-as para os desafios relacionados à aposentadoria e ao envelhecimento. A ideia é assegurar uma vida mais segura e de melhor qualidade para todos2930.

FAQ

Como a educação é definida por Émile Durkheim?

Para Durkheim, a educação transcende a mera instrução, atuando como o processo através do qual gerações mais velhas influenciam diretamente as mais novas. Esse fluxo não se limita ao compartilhamento de conhecimentos, mas busca essencialmente transmitir estados físicos, intelectuais e morais indispensáveis para a integração e sobrevivência no contexto societário.

Qual a importância da transmissão intergeracional de valores e conhecimentos?

Valorizando a importância da transmissão intergeracional, Durkheim destaca seu papel crucial na formação e manutenção da sociedade. O processo educacional, nessa visão, assume uma dimensão societária de relevância ímpar, ligando de maneira intensa as diversas gerações por meio de seus valores e conhecimentos compartilhados.

Quais fatores influenciam os sistemas de educação, de acordo com Durkheim?

Durkheim enfatiza que a educação reflete e se molda por diversos aspectos sociais, tais como a esfera religiosa, o arranjo político vigente, o estágio de desenvolvimento científico e o cenário da indústria. Desse modo, a estrutura e função dos sistemas educacionais são fortemente influenciadas por um complexo tecido de fatores que permeiam a sociedade.

Como as diferenças entre gerações de trabalhadores podem ser usadas como estratégia para minar o potencial identitário e coletivo dos trabalhadores?

Em termos de gestão, pode-se observar a promoção de uma “ruptura geracional induzida” em ambientes de trabalho, visando a desarticulação da identidade e força coletiva de operários. Mecanismos que amplificam desentendimentos entre diferentes idades laborais são utilizados como ferramentas para debilitar ações conjuntas.

Como diferentes gerações de famílias de um grupo social privilegiado utilizaram os investimentos educativos como forma de distinção social?

A pesquisa revela como distintas gerações, pertencentes a uma elite social, exploraram o sistema de ensino superior para promover sua diferenciação em termos sociais. Ao garantir uma maior presença no meio acadêmico e em posições de destaque no mercado de trabalho, essas famílias reafirmaram e perpetuaram seu status e influência.

Quais os desafios apresentados pelo aumento da longevidade da população brasileira?

O incremento na expectativa de vida lança novos desafios, demandando uma análise mais apurada sobre a discriminação etária. Essa forma de preconceito, aliada às transformações nas estruturas familiares, necessita de atenção especial para seu entendimento e enfrentamento, em razão de sua significativa incidência na sociedade.

Qual a importância da dimensão educativa das relações intergeracionais?

Destacando a relevância da educação dentro das interações entre gerações, Durkheim ressalta como as mais antigas desempenham um papel vital na transmissão de conhecimento, tradições e experiências às mais novas. Esse intercâmbio enriquece não apenas o processo de aprendizagem, mas também solidifica os laços entre diferentes grupos de idade, contribuindo para o fortalecimento social.

Quais os desafios e perspectivas para a educação intergeracional?

O desafio essencial está em incluir uma abordagem intergeracional eficaz nas políticas de educação, visando fomentar um ambiente educativo mais unificador e enriquecedor. Isso implica reconhecer a relevância da troca de saberes e experiências em diferentes idades, o que poderia promover uma participação mais ativa e favorável nas comunidades.

leonardo

Olá! Meu nome é Leonardo Monteiro. Sou um apaixonado por educação, empreendedorismo e negócios na internet. Minha jornada acadêmica e profissional é diversificada e enriquecedora. Tenho formação técnica em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, além de ser graduado em Gestão Comercial e ser Profissional de Jornalismo. Acredito firmemente no poder da educação e na sua capacidade de transformar vidas. Por isso, dedico grande parte do meu tempo ao Instituto Brasileiro de Ensino Técnico e Profissionalizante, onde sou sócio e docente. Aqui, tenho a oportunidade de compartilhar meu conhecimento e experiência, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento de muitos estudantes. Minha missão é continuar aprimorando minhas habilidades e conhecimentos, para que eu possa continuar contribuindo para a educação e o empreendedorismo no Brasil. Estou sempre em busca de novas oportunidades e desafios que me permitam fazer a diferença na vida das pessoas.

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